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O que causa falta de concentração e memória?

Estresse, ansiedade, falta de sono e deficiência de vitaminas são algumas das causas mais comuns para a falta de memória e concentração. Saiba mais sobre elas:

  • Estresse e ansiedade: Está é a principal causa entre os jovens. Situações que levam ao estresse causam ativação de muitos neurônios diminuindo a atividade cerebral, causando lapsos e perda de memória repentina, assim como uma grande dificuldade de concentração;
  • Insônia ou apnéia: O sono é essencial para todo organismo, incluindo a atividade cerebral. É durante o sono que o cérebro guarda as informações assimiladas durante o dia, e se não temos um sono reparador, vamos sofrer com falta de concentração, esquecimentos, cansaço, irritabilidade, entre outros;
  • Falta de atenção: Uma pessoa mais distraída, ou distração em uma atividade, ou diversas atividades em conjunto, faz com que se perca com facilidade a informação que seria armazenada. Isto pode ocorrer em situações corriqueiras do dia-a-dia, como, não lembrar onde pôs as chaves, número de telefone, etc;
  • Depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada e bipolaridade: Doenças psiquiátricas afetam o funcionamento dos neurotransmissores cerebrais, causando déficit de atenção e alteração da memória;
  • Hipotiroidismo: O hipotireoidismo é conhecimento pela sua principal característica de diminuição do metabolismo, mas isto também se torna prejudicial para o funcionamento cerebral, causando falta de memória;
  • Deficiência de vitamina B12: esta vitamina é essencial para atividade cerebral, e sua deficiência pode ocorrer devido à má absorção intestinal, baixa ou nula ingestão de carnes, consumo elevado de bebidas alcoólicas e uso crônico de medicamentos da classe inibidores da bomba de prótons;
  • Uso de drogas: As drogas ilícitas causam efeitos tóxicos aos neurônios prejudicando a função cerebral e memória;
  • Confusão mental, Alzheimer, demência: Estas são mais comuns em idosos, ocorre alteração de raciocínio, memória e comportamento.

Como tratar?
O primeiro passo é identificar a causa, visitar um profissional especializado, realizar exames laboratoriais verificando a dosagem de vitamina B12, função tireoidiana, entre outros. Assim, é possível fazer um tratamento adequado.

Como prevenir?
Manter um estilo de vida saudável é um ótimo começo para prevenção. Buscar por atividades que melhoram estresse e ansiedade, praticar exercício físico, ter uma boa noite de sono, cuidar da saúde intestinal e alimentação, são fundamentais. Invista em alimentos ricos em ômega 3, como salmão, peixes de água salgada, sementes e abacate ou suplemente se necessário. Níveis de vitamina D adequados no organismo também são importantes para a função cognitiva.

Você sabia que os cogumelos reduzem em até 50% os riscos de perda de memória?
Um estudo realizado pela Universidade Nacional de Cingapura, usou dados de 663 chineses com mais de 60 anos que tiveram a alimentação e o estilo de vida acompanhados entre 2011 e 2017. Os pesquisadores observaram que as pessoas que consumiam porções de cogumelos duas vezes por semana apresentavam um risco 50% menor de comprometimento cognitivo leve, que muitas vezes precede a doença de Alzheimer. Também foi possível constatar que, quanto mais cogumelos as pessoas comiam, melhor era o seu desempenho em testes de raciocínio e processamento e o consumo eram de diferentes tipos de cogumelo, como, shitake, cogumelo-ostra (também conhecido como shimeji-preto), champignon, enoki e portobello.

Os cogumelos são um dos alimentos mais ricos em ergotioneína, um antioxidante e anti-inflamatório único que o        organismo não é capaz de sintetizar, mas que podem ser obtidos a partir de fontes alimentares, sendo cogumelos uma das principais. Ainda, os cogumelos são ricos em vitamina D, selênio e espermidina, substâncias neuroprotetoras.

Cuide-se!

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