A depressão não é frescura e nem sinal de fraqueza, é uma doença psiquiátrica crônica, recorrente e que produz alteração do humor. Se caracteriza por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima, culpa, distúrbios do sono e do apetite, falta de interesse e do prazer. De repente, aquelas atividades que antes davam satisfação, deixam de ser prazerosas e não há uma perspectiva de melhora.
A depressão por ser leve, moderada ou grave e atinge crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Causas da depressão
Segundo o Ministério da Saúde, a depressão pode ser causada por três fatores. São eles:
Genética: Há uma estimativa que esse componente represente 40% da suscetibilidade para desenvolver depressão;
Bioquímica cerebral: deficiência de substancias cerebrais, chamadas neurotransmissores, como noradrenalina, serotonina e dopamina, que estão envolvidos na regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor;
Eventos vitais: eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos naqueles que tem uma predisposição genética a desenvolver a doença.
Outros fatores podem estar envolvidos no desenvolvimento da depressão, como a Disbiose Intestinal.
No intestino é produzido 90% da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar, como também 80% do potencial de imunidade do corpo humano.
Desta forma, uma microbiota intestinal doente e inflamada, diminui a produção de serotonina, e em especial com característica de constipação (intestino preso), que promove também alteração no metabolismo do triptofano (aminoácido essencial, percussor da serotonina), comprometendo efeitos químicos e comportamentais desenvolvidos pelo nosso sistema nervoso central.
Tratamento e prevenção
Após o diagnóstico, o tratamento virá de acordo com o grau da depressão. Quadros leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. E já nos casos mais graves e que há reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar, profissional e em sociedade, a indicação é o uso de antidepressivos até cessar a crise.
Tanto para tratar ou prevenir, é necessário incluir mudanças no estilo de vida. Tais como:
Alimentação balanceada: Incluir uma dieta rica em ômega (com frutos do mar), uma boa quantidade de fibra dietética proveniente de frutas, verduras, etc. auxilia na melhora da inflamação do organismo, melhorando a diversidade da microbiota intestinal fortalecendo a sua barreira, promovendo um equilíbrio no processo de depressão;
Atividade física: Seja ela qualquer uma que você escolher, mas que leve você
para longe da inércia e sedentarismo, mas que irão aumentar a produção de neurotransmissores importantes para o combate à depressão;
Banho de sol: melhora nossa síntese de vitamina D, a qual é responsável pela
melhora da nossa resposta inflamatória equilíbrio na microbiota intestinal e sintomas depressivos;
Suplementação: A suplementação de ômega 3 é tido como uma terapêutica para a melhora dos sintomas da depressão, assim como os probióticos e vitamina D.
Antes de qualquer suplementação, visite um profissional qualificado.