A obesidade é definida como o excesso de gordura corporal e associa-se a vida sedentária e a elevada ingestão de calorias durante um grande período, é considerada nos dias atuais um problema em escala de saúde pública, não só na vida adulta, mas também na infância e adolescência.

O sedentarismo vem se tornando comum entre as crianças e um dos hábitos passivos mais frequentes adotados como meio de lazer entre esses grupos são longas horas diárias em frente à televisão, celulares e videogames. Estudos vêm mostrando que esse hábito compromete a saúde gerando uma importante diminuição da taxa de metabolismo em repouso, representando um fator determinante para o excesso de peso.

Esse aumento acelerado na obesidade não está apenas em países desenvolvidos, mas também nos que estão em processo de desenvolvimento e esse aumento deve-se ao inadequado estilo de vida que inclui além do sedentarismo, hábitos familiares inadequados, alimentação insatisfatória, consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos, refeições em curto período, aumento excessivo no consumo de lanches, doces e guloseimas e, baixo consumo de fibras e fontes alimentares de vitaminas, minerais, antioxidantes, etc.

A obesidade na infância leva a alterações fisiológicas como maturação e adiantamento da puberdade e, doenças associadas como dislipidemias, diabetes tipo 2, hipertensão.

Crianças a partir dos 6 anos de idade, obesas, possuem 50 % de chances de se tornarem adultos obesos e, este percentual se torna ainda maior quando se trata de adolescentes.

Além de uma alimentação inflamatória e inatividade física, a falta de rotina e qualidade de sono inadequados auxiliam no sobrepeso e obesidade infantil e causam um impacto negativo na microbiota intestinal, provocando uma disbiose intestinal, que, entre suas consequências está a desregulação hormonal, alterando hormônios importantes, inclusive do apetite e saciedade.

Crises de ansiedade e compulsão alimentar, se tornaram ainda mais comum nos últimos dois anos, os quais vivemos a pandemia do Covid 19, agravando ainda mais o cenário da obesidade no Brasil e no mundo.

Para tratamento o da obesidade infantil é necessária uma intervenção nutricional adequada, focada em qualidade alimentar e não restrição. Além de mudanças de hábito de vida.

Procure um profissional de sua confiança, prevenir/tratar a obesidade infantil é de extrema importância para qualidade de vida no futuro adulto.